segunda-feira, fevereiro 27, 2012

a extrema necessidade de se procederem análises periódicas para verificação da qualidade da água consumida em seu estabelecimento

Um bom exemplo de alerta e orientações que valem para todos os brasileiros:


Informamos que problemas relativos a águas contaminadas no Estado de São Paulo, já fizeram publicar legislação sanitária específica a respeito, como é o caso da Lei Estadual nº 3.718 publicada no Diário Oficial do Estado em 20/01/1983.
Contudo, independentemente das exigências da Lei, tal iniciativa tem o franco interesse em sensibilizá-lo para a extrema necessidade de se procederem análises periódicas para verificação da qualidade da água consumida em seu estabelecimento, cuja responsabilidade recai sob V. Sa.
Os problemas com águas contaminadas em caixas d`água, poços artesianos, piscinas, bebedouros, etc., são comuns, mas NEM SEMPRE A MÁ QUALIDADE DA ÁGUA É FACILMENTE PERCEPTÍVEL. Por este motivo, alertamos para a necessidade de análises de água periódicas. Tal controle também irá informar o momento exato para a realização da limpeza e higienização das caixas d`água, poços artesianos, piscinas, bebedouros, etc., evitando assim gastos com lavagens desnecessárias, ou o risco de lavagens tardias, além de avaliar permanentemente as condições dos encanamentos, filtros de bebedouros, etc.
Vale ressaltar que apenas o envolvimento da sociedade sob a orientação das autoridades sanitárias, e a ação complementar da livre iniciativa, como a empresa AGUAHESP - Grupo Hídrico e Saneamento de São Paulo, farão minimizar os problemas de águas contaminadas no Estado de São Paulo.
Tomando em conta sua responsabilidade legal pela qualidade da água consumida em suas instalações, recomendamos que aprecie o material existente em nosso site, e proceda o cadastramento de seu estabelecimento no Programa de Sanidade de Águas Urbanas, buscando preservar a boa qualidade da água nele utilizada.
Atenciosamente

Laboratório AGUAHESP
Visite nosso site http://www.aguahesp.com.br

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Ferroeste está parada

De: Paulo Ferraz [mailto:pscferraz@gmail.com]
Enviada em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2012 12:28
Para: ferrovia
Assunto: Ferroeste está parada!


Valec finaliza estudos da ferrovia SP-Dourados; Ferroeste está parada
Diário MS - Corumbá/MS - CAPA - 06/02/2012 - 07:34:29






Diário MS FERROVIA NORTE-SUL deve ter trecho que passa por Dourados construído a partir do segundo semestre André Bento De Dourados
Os estudos para definir o traçado definitivo do trecho da Ferrovia Norte-Sul que liga Estrela d’Oeste (SP) a Porto Murtinho (MS) devem ser finalizados neste mês. Centro de discussões e audiências públicas no decorrer do ano passado, a instalação da ferrovia deve enfim ter início na prática. As informações são da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes.

De acordo com a estatal - responsável pelo planejamento econômico e administrativo da malha ferroviária nacional -, em dezembro do ano passado foi contratada, por meio de licitação, uma empresa para realizar os EVTEA (Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental). Nesta etapa, foi analisado um trecho que compreende os municípios paulistas de Estrela d’Oeste e Panorama, além dos sul-mato-grossenses Dourados e Porto Murtinho.
“Esses estudos indicarão possibilidades de traçados, tendo como eixo principal os municípios supracitados”, informou a estatal por meio de sua assessoria de comunicação. Com a finalização desta etapa, prevista para este mês, o projeto deverá seguir para sua segunda etapa. “A previsão para o término do EVTEA, que determinará o traçado definitivo, é em fevereiro do ano corrente, e após os estudos, serão contratadas as empresas, também por meio de licitação, para a elaboração dos projetos básicos e executivos”.
Durante audiência pública para discutir a implantação de trechos da ferrovia no Estado, realizada na Câmara de Vereadores de Dourados em maio de 2011, o superintendente de projetos da Valec, Bruno Roque de Oliveira, explicou que os estudos de viabilidade econômica seriam finalizados em 120 dias. À ocasião, ele adiantou que a execução das obras deveria ter início no segundo semestre deste ano.
PARANAGUÁ
Outra ferrovia que deveria ter sua instalação em municípios sul-mato-grossenses iniciados a partir de julho de 2012 é a Ferroeste. Mas nesse caso, os trilhos que deveriam ligar o município de Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá (PR), passando por Dourados – para facilitar o escoamento das safras de regiões produtoras – nem sequer saíram do papel.
Embora o superintendente de projetos da Valec tenha afirmado que as obras da Ferroeste teriam início também no segundo semestre deste ano, nem mesmo os estudos preliminares foram feitos, segundo a própria estatal. “Esses estudos [EVTEA], que serão contratados por meio de licitação, em fevereiro do corrente ano, irão determinar o traçado do trecho, e como os estudos de viabilidade ainda sequer foram contratados, não há afirmar o local da intersecção entre as ferrovias”, diz a assessoria de comunicação da Valec.
Segundo a Valec, “o traçado inicial da Ferrovia Norte-Sul previa a construção de 1550 quilômetros de trilhos, cortando os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás”. O trecho que ligará Dourados é um ramal à oeste da ferrovia. Será conectado também com o trecho Ouro Verde (GO) a Estrela d’Oeste (SP), com extensão de 680 quilômetros.

Precisa explicar? Hoje - 7 de fev 2012 - na Av. Visc. Guarapuava




Privatização dos Aeroportos

Qual é a capacidade do Governo Federal?
A Constituição Federal de 1988 criou uma das maiores e mais complexas empresas do mundo em torno da incumbência de administrar o Brasil. Levou para Brasília (por quê?) atribuições e responsabilidades impossíveis. Por outro lado criou uma tremenda máquina arrecadadora de impostos, encargos, taxas e carimbos de toda espécie.
Tudo tem limite, inclusive a ousadia de mandar em detalhes na vida do brasileiro. Felizmente ainda não somos uma ditadura e podemos e devemos exercer nossas habilidades. Mais ainda, não há ditador proibindo a gente de falar e escrever o que dizemos (por quanto tempo?).
A venda dos aeroportos mostrou que estamos na mão dos grandes grupos econômicos. Os editais criaram compromissos e custos. Quem paga a conta? Os valores foram impressionantes, como poderão ser o da renovação de outras concessões em perspectiva.
Qualquer concessão pode ser onerosa (o concessionado paga para explorar o serviço) ou vencer aquele que apresentar a melhor proposta técnica e de serviços. Misturar as duas coisas é dar oportunidade para, no mínimo, aumentar uma receita que a banca comemora, mais dinheiro para sustentar a agiotagem.
O que surpreende é a omissão dos brasileiros.
Os meses mais perigosos para nosso povo são janeiro e fevereiro. O Governo, em qualquer nível, festeja. O pessoal está de férias...
O Brasil tem oito e meio milhões de quilômetros quadrados sem contar a plataforma continental. Nesse espaço existe oportunidade para qualquer coisa. Não seria mais lógico formar administrações regionais? Até nossos municípios entenderam isso. A União deveria cuidar do que lhe é justo: Segurança Nacional, Poder Judiciário (último nível), Diplomacia Externa, Banco Central, Forças Armadas Federais e só.
Criamos um paternalismo caríssimo entre estados, qual é o resultado?
Temos leis que estimulam a exportação de produtos primários para trazer divisas, leis de tempos de crise. Não existe infraestrutura que suporte isso tudo. Por que não mudam?
Precisamos ir a Brasília para discutir detalhes locais (conta de luz, por exemplo), tem sentido?
Agências mal equipadas e indispostas devem cuidar até de posto de gasolina, não sabemos fazer isso?
Nossas leis, excessivas, só faltam dizer o que devemos vestir, não seria lei demais?
Bancadas corporativas e bem montadas exultam a cada nomeação, e o resto?
O livro Saga Brasileira (Miriam Leitão) conta essa história do ponto de vista do jornalismo econômico (e num parágrafo lamenta o fracasso da privatização) e outros cansam de demonstrar a ineficiência federal. Criaram um aquário denominado Brasília onde, nessa Ilha da Fantasia, acontece de tudo. Os escândalos que o digam. Será que não sabem ou não querem redefinir atribuições, como fizeram com o Ibama?
No caso dos aeroportos temos um prejuízo tremendo na concentração de tarefas em São Paulo, por exemplo. Por algumas centenas de metros e instalações de apoio as rodovias se enchem de caminhões e os estados (exceto SP) perdem fábulas de dinheiro, tudo isso sem contar com a penalização de turistas, obrigados a passar pelos tenebrosos aeroportos paulistas e esquecendo os terríveis acidentes rodoviários.
A privatização poderá melhorar serviços, mas quem vai pagar a conta será o usuário, afinal desconhecemos qualquer sentido altruísta dos compradores. Pior ainda, mostra cabalmente a incapacidade do Governo Federal enfrentar sua famosa “base parlamentar”..., extremamente questionável, pelo que vimos e ouvimos nas reportagens sobre a idoneidade de alguns titulares.

Cascaes
7.2.2012