sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Gestão técnica e relações políticas no Setor Elétrico


Os governos passam, as contas ficam e ...
No processo de privatização das concessionárias e para dar ao Brasil a segurança da gestão técnica eficaz e coordenada foram criadas as agências reguladoras no Brasil. Paralelamente e gradativamente outras autarquias e unidades de planejamento e operação apareceram, todas com recursos gerados por encargos e taxas de administração, tudo para que fossem independentes do Governo. Estrutura cara, mas propagandeada como essencial à boa gestão.
Para a base política os diretores dessas deveriam se submeter a sabatinas, contratos de gestão e publicidade dos seus trabalhos. Órgãos de fiscalização (Tribunal de Contas, Poder judiciário e Ministério Público) seriam ferramentas de vigilância severa.
O Setor Elétrico foi alvo de atenção máxima. Tem uma constelação de órgãos que afetam sua existência, assim como um Ministério das Minas e Energia que naturalmente deve representar a vontade dos governantes de plantão.
Boas intenções não suficientes no Brasil, lamentavelmente.
O cerceamento e controle da pior política aconteceram logo com o contingenciamento de verbas e o conceito de que os agentes (investidores, empreendedores, associações de grandes consumidores e similares e no alto nível das finanças) prescindiriam da vontade direta dos consumidores da planície. É fácil sentir isso, grandes seminários e congressos raramente contam com a presença do IDEC, PROCONs, Ministérios Públicos e entidades menores de representação dos consumidores comuns.
A dependência dos humores do Banco Central, do Ministério do Planejamento e outros representantes do Poder Executivo tem sido uma tragédia assim como a aparente influência até sexual na indicação de membros das agências e outros órgãos estratégicos.
O debate sobre a qualidade e diretrizes da gestão dos serviços essenciais precisa voltar a ter força. É público e notório que, apesar das campanhas e discursos, não estão agradando nosso povo mais esclarecido. Se alguma ilusão existe é por falta de informação.
É impossível para quem não está dedicado em tempo integral analisar detalhes, ir a campo para verificação da veracidade de informações, saber com segurança o que está acontecendo.
Podemos, contudo, avaliar resultados.
Sentimos os efeitos da atuação de tudo isso diariamente [ (ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica), (CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), (EPE - Empresa de Pesquisa Energética), (MME - Ministério de Minas e Energia), (ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico)] na qualidade e nos custos da energia elétrica (falando apenas do Setor Elétrico).
Pagamos a conta e impostos, sofremos ou lucramos com a qualidade do produto e serviços, o futuro de nosso povo depende dessas entidades, devemos silenciar?
A dependência do Poder Político é perigosa diante do que constatamos até nas CPIs (a maioria parando no meio do caminho). A necessidade de agradar eleitores e patrocinadores de campanha assusta. A distância dessas entidades da maioria da população é ruim. A sofisticação mal traduzida incomoda. A sensação é a pior possível quando ouvimos declarações distantes da precisão técnica de pessoas nomeadas para defender o povo.
O que fazer?
Felizmente temos as redes sociais, serão úteis até os projetos de censura similares aos de outros países governados por caudilhos e ditadores perpétuos começarem a mostrar seus dentes.
Nosso povo está entorpecido pelas festas, praias, feriados e feriadões a qualquer título. Essa alienação está gerando contenciosos e riscos excessivos.
O que fazer para termos segurança, confiabilidade, transparência, razoabilidade e competência técnica na coordenação e gerência dos serviços essenciais?

Cascaes
28.2.2014

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. (s.d.). Fonte: ANEEL: http://www.aneel.gov.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com.br/
EPE - Empresa de Pesquisa Energética. (s.d.). Fonte: EPE: http://www.epe.gov.br/Paginas/default.aspx
MME - Ministério de Minas e Energia. (s.d.). Fonte: MME: http://www.mme.gov.br/mme
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. (s.d.). Fonte: ONS: http://www.ons.org.br/home/



sábado, fevereiro 15, 2014

Possibilidade de racionamento de energia elétrica

O teatro da vida elétrica
Viver é uma experiência complexa e interessante, quando temos condições de fazer retrospectivas e análises do passado ao presente.
Existir no Setor Elétrico mais ainda.
Somos um país de piadas de mau gosto e explicações oportunistas geradas nos palácios, onde seus ocupantes expõem o Brasil a critérios heterodoxos e perigosos. O comunicado do MME pede tranquilidade, mas incomoda em seus primeiros parágrafos.
O que é potência instalada? Um veículo, um carro de corrida, por exemplo, pode ter uma potência enorme (KW, MW, GW). O aprimoramento de motores amplia essa característica que não escapa, contudo, do volume e qualidade dos combustíveis que pode carregar. A autonomia depende dos tanques de combustível e do rendimento dos motores e subsistemas de tração. A quantidade de combustível é a energia, algo equivalente ao que podemos acumular nos reservatórios das hidrelétricas ou nos pátios e silos das termoelétricas.
Os aerogeradores lembram as caravelas, só navegavam se existisse vento, graças a uma calmaria descobriram o Brasil... Não acumulam energia, transferem-na para reservatórios de hidrelétricas, por exemplo, se os reservatórios existirem e com capacidade ociosa.
Um carro tem muito mais do que motor e tanque de combustíveis. Os pilotos mais azarados da F1 sabem disso. O que acontece numa competição é didático e serve de analogia com um sistema energético extremamente complexo, gigantesco e cheio de informações e softwares gerados por “caixas pretas”, algo imensamente mais complicado, mas tão discutível quanto os modernos sistemas de bilhetagem do transporte coletivo urbano de nossas cidades.
O release do MME desvia a atenção da energia para a potência instalada[1] (MME, 2014), parece desonestidade intelectual.
Foi de doer ver e ouvir o Ministro das Minas e Energia dizendo que se os brasileiros queriam maior segurança deveriam pagar mais, até parece a discussão da tarifa técnica dos ônibus. A conta já é de alguns bilhões de reais a ser cobrada adiante (Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico) e todos esperavam que estivéssemos agora no melhor dos mundos. Nossos planejadores esqueceram a parafernália legal brasileira que simplesmente trava o país e os azares de qualquer obra e indústria. O histórico recente de entrada em operação de grandes usinas não sugere credibilidade em cronogramas otimistas.
Escapamos de um tremendo racionamento de energia graças à estagnação da economia brasileira.
Pior ainda é o desespero da Presidenta no combate à inflação causada, entre outros fatores, pela mística da Copa do Mundo. Empurrar tarifas para o fundo do poço pode afogar investimentos importantes.
Mas a declaração do nosso ministro, Sua. Excia Edson Lobão[2], foi um primor de ...
O ministro disse:
  “Se tivermos que ter uma sobra de energia elétrica para garantir uma segurança ainda maior do que temos hoje – e a que temos é grande e sólida – teremos de pagar por isso” ( FOLHAPRESS, 2014),”
Sim, e já pagamos muito. Se, contudo, formos obrigados a considerar tudo o que acontece fora de nosso controle e carente de auditorias severas e independentes vamos pagar muito mais, erram demais, por quê?
Lamentavelmente estamos num país em que perdemos autonomia para grupos instalados em Brasília e Rio de Janeiro, o cume da montanha das conveniências, vaidades, conflitos e alienações terríveis.
O Setor Elétrico tem, entretanto, o mérito indiscutível de oferecer informações técnicas valiosas em muitos portais [ (ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico), (ANEEL _ Agência Nacional de Energia Elétrica), (CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), (EPE - Empresa de Pesquisa Energética), (MME - Ministério de Minas e Energia)]. O que se imaginaria seria a existência de mais debates e estudos a partir de polos de inteligência e cultura técnica. Temos, inclusive, secretarias de energia em muitos estados, o que fazem?
O que nos preocupa é perceber que carecemos de lideranças capazes de dialogar com sinceridade, objetividade e transparência. Parece que o terrorismo da Presidenta atrapalha demais, mais ainda porque Sua. Excia. acredita que entende de Engenharia, dá palpite desmerecendo até projetos de arenas (estádios de futebol (Do UOL, 2014))...
Cascaes
15.2.2014
(s.d.). Fonte: Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/secoes/home.asp
FOLHAPRESS. (15 de 2 de 2014). “Consumidor terá de pagar por sistema mais seguro”, diz Lobão. Fonte: Gazeta do Povo: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1447469&tit=Consumidor-tera-de-pagar-por-sistema-mais-seguro-diz-Lobao
ANEEL _ Agência Nacional de Energia Elétrica. (s.d.). Fonte: ANEEL: http://www.aneel.gov.br/
Do UOL, e. S. (23 de 01 de 2014). Dilma faz as pazes com Blatter e promete arenas prontas: "Obra é simples". Fonte: UOL: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/23/dilma-e-blatter-adotam-discurso-conciliatorio-e-prometem-estadios-prontos.htm
EPE - Empresa de Pesquisa Energética. (s.d.). Fonte: EPE: http://www.epe.gov.br/Paginas/default.aspx
MME - Ministério de Minas e Energia. (s.d.). Fonte: MME: http://www.mme.gov.br/mme
MME, A. d. (13 de 2 de 2014). Equilíbrio estrutural do setor elétrico garante o suprimento, diz CMSE. Fonte: MME: http://www.mme.gov.br/mme/noticias/destaque_foto/destaque_432.html
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. (s.d.). Fonte: ONS: http://www.ons.org.br/home/






[1] O Brasil, em 31 de dezembro de 2013, apresentava uma capacidade instalada de 126.755 MW, considerando da usina de Itaipu apenas a parcela brasileira. O Brasil também dispõe da parcela paraguaia de Itaipu não utilizada por aquele país, cerca de 5.000 MW. Em termos de fontes, essa capacidade distribui-se em: 86.019 MW de hidrelétricas; 38.529 MW de termelétricas; 2.202 MW de eólicas; 5 MW de solar fotovoltaica. http://www.mme.gov.br/mme/noticias/destaque_foto/destaque_432.html
[2] Advogado com bacharelado em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB), Edison Lobão preferiu trabalhar como jornalista e assim foi empregado dos jornais Correio Braziliense e Última Hora, e da revista Maquis, além de ter chefiado o departamento jornalístico da Rede Globo no Distrito Federal.
Antes de optar pela política integrou o conselho de administração da antiga Telebrasília, (Telecomunicações de Brasília S/A). É casado com a deputada federal Nice Lobão, com quem tem três filhos. Sua irmã, Nerine Lobão Coelho, é cenógrafa e professora da cadeira de Artes Cênicas do curso de Educação Artística da Universidade Federal do Maranhão. Ela foi também diretora do Teatro Arthur Azevedo e atualmente reside em São Luís.
Assessor do Ministério de Viação e Obras Públicas (1962), do governo do Distrito Federal (1964/1968) e do Ministério do Interior (1969/1974), foi eleito deputado federal pela ARENA e a seguir pelo PDS em 1978 e 1982, ingressando no PFL em atenção à liderança política de José Sarney, que manteve o controle da seção maranhense da legenda embora filiado ao PMDB desde a sua candidatura a vice-presidente de Tancredo Neves. Wikipédia

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Um incidente que diz tudo desse Governo Ilusionista

Caos na GOL
Cheguei ontem pela manhã ao aeroporto de Brasília para embarcar em Tocantins em um vôo da GOL. Conforme postei aqui, fui convidada para a solenidade de lançamento do Mamuth, equipamento acessível para embarque e desembarque de passageiros com deficiência.
De acordo com a exigência da ANAC, minha assessoria avisou com antecedência de que uma cadeirante embarcaria naquele vôo. Esse aviso foi passado tanto por e-mail, ao ‘Relações Institucionais da GOL’, quanto presencialmente, na loja da companhia.
Contudo, ao chegar no aeroporto, fui informada de que o avião estava em posição remota. Ou seja, não embarcaríamos no finger. Perguntei então sobre o ambulitf, segunda opção de embarque acessível para passageiros com mobilidade reduzida.
- A Gol está sem ambulift, responderam.
- A GOL nunca teve ambulift. Você pediu o ambulift da TAM?
- “Pedi não”.
Fiz a pergunta, pois sei que no aeroporto de Brasília só há um ambulift da TAM.
- Você vai pedir?
- Tá, vou.

Eu sabia que ela não ia pedir...
Ao chegar à porta do embarque, eu e a deputada Rosinha da Adefal, também cadeirante, vimos que nada havia sido providenciado. Todos os passageiros embarcaram e ficamos nós duas lá. Sem acesso à aeronave.
Liguei para minha assessora avisando sobre o que havia ocorrido e pedindo para que ela entrasse em contato com a Gol, enquanto eu tentaria contato com a Inframérica, que também não foi avisada para colocar o avião no finger. Conseguimos falar com a secretária do presidente da companhia, que afirmou que a AVIANCA emprestaria o ambulift. Mas, a Avianca, por sua vez, não dispõe deste equipamento.

A secretária foi muita solicita, mas a Avianca não tem esse equipamento.

No meu check in a funcionária disse que tinha a informação de que eu era cadeirante.

Chegou então a gerente da GOL e nos disse que “talvez ela não teria visto o e-mail passado a ela sobre o meu embarque".
Em meio à falta de informação e despreparo dos funcionários, encontrei uma lobby lady da TAM, que conseguiu uma carona no ambulift deles com outros passageiros cadeirantes que iam para Goiânia.

Fomos eu, a deputada Rosinha e mais um casal de idosos cadeirantes de carona no ambulift da TAM.

Ao chegar, finalmente, à porta do avião da Gol, após uma hora e meia, outra surpresa: minha cadeira não passava na porta da aeronave. E quando minha assistente pessoal entrou sozinha para ajeitar minha poltrona, foi vaiada por todos os passageiros, que aguardavam há mais de uma hora o avião sair.

Mesmo antes dela entrar eu já ouvia a agitação e gritaria que vinha do avião.

Fiquei sabendo por um garotinho, que viajava sozinho e sentou ao meu lado, que as pessoas irritadas acreditavam que o atraso se dava pela espera de algum político ‘figurão’
Na hora que entrei carregada rolou um silêncio.

Finalmente, ao desembarcar em Tocantins, já no Mamuth, uma multidão de fotógrafos aguardavam, além das autoridades que também já estavam lá esperando para solenidade.

Começou então um novo tumulto com os passageiros que iam para Brasília, porque o mesmo avião em que estávamos faria em seguida a conexão Brasília - São Paulo. Conclusão: atrasos em cadeia.

Brasília/ Palmas (1 hora e meia de atraso) Palmas/ Brasília (2 horas e meia) Brasilia/São Paulo (mais de 3 horas).

Isso significa que a falta de acessibilidade causou transtorno para dezenas de pessoas, que perderam conexões e, consequentemente, reuniões, compromissos...

Conversei com o presidente da Infraero e muitos Ambulifts estão sendo comprados.

E o Mamuth também será multiplicado em aeroportos do país.
Até quando o passageiro com deficiência será colocado em segundo plano?

Além dos transtornos causados aos cadeirantes, a falta de acessibilidade prejudicou todos os passageiros dos três vôos.

Descrição da imagem para cego ver: Foto do ambulift da TAM por dentro, com Mara e outros passageiros sendo acomodados.
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terça-feira, fevereiro 04, 2014

Mais um apagão nacional

O fracasso da área energética
Estamos vendo com perplexidade o desmonte das grandes estatais que sobraram no Brasil. De uma forma direta ou indireta prepara-se a doação do controle dessas empresas a quem pagar mais.
No Paraná o Estado do Paraná tem uma dívida colossal para a Copel, adivinhem o que devem estar sugerindo...
O Governo Federal deu o exemplo, para controlar a inflação provocada pela Copa do Mundo e outros gastos sem retorno aumenta juros e vende em retalhos a Petrobras. A Eletrobras foi demolida sob a desculpa formalista de licitar concessões e combate à inflação atual.
Há alguns anos a Vale do Rio Doce, por exemplo, caiu no colo de alguns cidadãos hábeis e bem relacionados...
A exploração do nióbio em Minas Gerais serviu de modelo?
Tudo acontece sem um plano Brasil de desenvolvimento, o que vale é PAC; PACs estropiados e mal conduzidos criaram um manto de dúvidas sobre os brasileiros. Os políticos contaram minutos e segundos esperando o final dos prazos para garantir legendas e menos concorrentes nas eleições deste ano. Vamos escolher nossos candidatos ao Poder Executivo entre que alternativas?
E o Setor Energético?
Mais um apagão no Brasil. Virou rotina.
O modelo do Setor Elétrico criou uma parafernália que nem os computadores e gênios mundiais saberão dar confiabilidade. Nenhum algoritmo ou sistema de processamento de dados funciona quando as informações não prestam e as unidades operacionais não têm poder para atender o que antigamente (década de setenta) era rotina, o poder e a responsabilidade real sobre estados a quem as concessionárias, verticalizadas, atendiam seus clientes podendo concentrar recursos humanos e materiais onde fosse necessário. Graças à criação das estatais estaduais chegamos a ter planos reais de atendimento em todos os serviços essenciais com padrões crescentes de qualidade, exceto em lugares selvagens de nosso imenso Brasil.
Os choques do petróleo e o excesso de confiança no futuro mataram os generais...
Com FHC, Lula e Dilma agora temos uma quantidade incrível de empresas, nenhuma delas, decidindo, para exemplificar, como o Paraná, o Amapá e o Ceará deverão ser atendidos.  O que decide é algo que falta descobrir ou sabemos contaminar tudo no Brasil. Em tempo, nominalmente existe uma constelação de repartições públicas federais e a EPE e o ONS, órgãos com atribuições e responsabilidades desproporcionais a seus recursos e entendimentos.
Os aprendizes de feiticeiro que fizeram essa balbúrdia falam muito bem em economês e modelos acadêmicos, será que em algum dia entenderam o que é uma usina de energia elétrica, subestação, linha de transmissão e o que significa qualidade e confiabilidade? Isso interessa a eles ou preferiram atender a FIESP, entre outras corporações que parecem estar nas mãos das eletrointensivas?
A industrialização mais sofisticada, as cidades modernas, instalações complexas e a segurança de todos nós dependem de serviços essenciais de boa qualidade. Existem?
Estamos mais uma vez vendo e ouvindo explicações anêmicas de tudo o que nos assusta, afinal, ninguém quer contrariar seus chefes e patrocinadores...
O que se deve lamentar é a omissão de entidades que deveriam estar mais atentas ao que acontece no Brasil, ou tudo isso seria o resultado natural de nossa renúncia à independência real?
O setor elétrico é um exemplo do que acontece com um país cujos líderes abraçam teorias modernosas e esquecem a complexidade e a reponsabilidade inerentes a seus cargos.

Cascaes

4.2.2014