Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Riscos de projeto são um conjunto de eventos que podem ocorrer sob a forma de ameaças ou de oportunidades que, caso se concretizem, influenciam o objectivo do projeto, negativamente ou positivamente.
A noção de risco é diversa, e muda consoante o enquadramento que deu origem à metodologia de gestão de risco em causa. Na metodologia Risk Mangement Guide for DOD Acquisition (2002), o risco é definido como sendo “… a atenção dirigida à ocorrência de eventos futuros, cujo exacto resultado é desconhecido, e com a forma de lidar com essa incerteza, i.e., a amplitude de possíveis resultados. Inclui o planeamento, identificação e análise de áreas de risco e o desenvolvimento de opções para lidar e controlar o risco.”. Porém outro tipo de definições, igualmente abrangentes, podemos encontrar em manuais publicados pela US Project Management Institute (PMI) e pela UK Association for Project Management (APM), embora muito semelhantes entre si:
- Risco – evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objectivo do projecto, como tempo, custo, âmbito ou qualidade –PMI, PMBOK Guide 2004, pag. 238;
- Risco – determinado evento ou conjunto de circunstâncias que, ao ocorrerem, terão efeito sobre a concretização dos objectivos do projecto – APM (1997, pág.16);
O RAMP Guide, 2nd. Edition, define o risco como sendo, num sentido lato, o impacto potencial de todas as ameaças e oportunidades que possam afectar a concretização dos objectivos de um investimento.
A FERMA – Federation of European Risk Management Associations, adopta a definição de risco conforme estabelecido na ISO/IEC Guide 73, ou seja, é a combinação da probabilidade de um acontecimento e das suas consequências.
A necessidade de gerenciar riscos decorre, principalmente, da consciência de existência de factores, internos ou externos ao projecto, cujo desencadeamento, ao longo do seu ciclo de vida, podem fazer alterar o objectivo do mesmo. A identificação desses factores e/ou das suas causas, constitui uma das etapas fundamentais, de qualquer metodologia de gestão dos riscos. O tipo de risco, a sua probabilidade de ocorrência, ou o seu impacto sobre o projecto, variam ao longo do ciclo de vida do mesmo, sendo por isso necessário proceder-se à identificação dos riscos, em todas as suas fases.
Estes dois conceitos (oportunidade e ameaça) estão, invariavelmente, presentes em quase todas as definições de risco que são utilizadas pelas diversas metodologias de gestão do risco e da própria FERMA – Federation of European Risk Management Associations. Não se deve relevar as oportunidades em detrimento das ameaças, ou vice-versa, as preocupações relacionadas com ambas não se devem mutuamente excluir. Este aspecto é referido em Project Risk Management, Processes, techniques and insights, 2nd. Edition – Chris Chapman and Stephen Ward, sublinhando, mesmo, que “Oportunidades e ameaças podem, por vezes, serem consideradas separadamente, mas raramente são independentes, tal como duas faces da mesma moeda só podem ser analisadas uma de cada vez, mas não são independentes quando lançamos a moeda.”. Há uma certa tendência em considerar o risco em termos negativos, quanto às suas consequências. É um facto que a ocorrência de riscos, não considerados, podem ter efeitos negativos no projecto. Mas não devemos esquecer que, também, se podem traduzir em potenciais oportunidades. Esta é a parte da equação que, geralmente, é ignorada. O pode ser percepcionado como uma ameaça, para determinada pessoa pode, a mesma circunstância pode ser encarada como uma oportunidade para outra pessoa. Depende em que nível do contrato nos posicionamos (Cliente, Fornecedor…), e da aversão ao risco que cada um tem, de acordo com as suas experiências.
Existem diversas metodologias, de gestão dos riscos, sendo a FERMA - Federation of European Risk Management Associations, uma norma que surgiu por necessidade de uniformização dos conceitos, processos e metodologias, associadas à gestão dos riscos. Algumas das principais metodologias, são:
- PMBOK do Project Management Institute (PMI)
- RISMAN - Risk Management
- SHAMPU - Shape, Harness and Manage Project Uncertainty
- RAMP Guide - Risk Analysis an Management for Projects
- PRAM Guide - Project Risk Analysis and Management
De uma forma genérica, as metodologias prevêm os processos, que se descrevem de seguida.
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lei de Murphy é um adágio popular da cultura ocidental que afirma: "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará" ou "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Ela é comumente citada (ou abreviada) por "Se algo pode dar errado, dará", "Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível" ou ainda "Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal."
É oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy.[1] Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico havia instalado os sensores da forma errada.[1] Frustrado, Murphy disse "Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará".[1] Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Mais tarde, o teste obteve sucesso. Durante uma conferência de imprensa, John Stapp,[1] americano nascido no Brasil[2],que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".[1]
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[editar]História
O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves.
Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.
Formas populares e humorísticas da Leis de Murphy são:
- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.(Se você sai do banheiro para atendê-lo, ele parará de tocar quando estiver a centímetros da sua mão.)
- A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
- O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.
- A fila do lado sempre anda mais rápido. (Mudar de fila faz com que imediatamente a fila de onde você saiu comece a andar mais depressa do que a sua.)
- Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
- Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.
- Você sempre acha algo no último lugar que procura.
- Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
- Se está escrito Tamanho único, é porque não serve em ninguém.
- Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 9 e 01h da segunda-feira.
- A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
- O gato sempre cai em pé. Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair em pé.
- Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. E se algo pode dar certo, tem grandes chances de dar errado.
- Tudo o que te favorece é ilegal e tudo o que é lícito te prejudica.
- O seguro cobre tudo, menos o que aconteceu.
- Quando você estiver com apenas uma mão livre para abrir a porta, a chave estará no bolso oposto.
- O esforço feito para se pegar algum objeto em queda causará mais destruição de que se deixássemos o objeto cair naturalmente.
- O que você procurar no Google para o seu trabalho da escola sempre cairá na Desciclopédia e não na Wikipédia.
- se alguém te ligar: Se você tem caneta, faltará o papel.
- Se tem papel, faltará a caneta.
- Se tem ambos, ninguém liga.
- Todo arame cortado no tamanho indicado será curto demais.
- Se uma manutenção exige "n" pecas, haverá sempre "n-1" pecas em estoque.
- Todo cargo tende a ser ocupado por um funcionário não qualificado para desempenhar as funções para as quais VOCÊ foi.
- Depois de esgotar suas possibilidades e confessar seu fracasso, haverá uma solução simples, óbvia e claramente visível a todo mundo.
- quando se necessita pegar dois ônibus para chegar a tal lugar com urgência, o primeiro sempre atrasará tempo suficiente pra que você perca o segundo.
- Se você precisar pegar um objeto entre dois, você pegará o errado.
- Todas as pen drive inseridas na porta usb pela primeira vez não irá entrar. Conectando a pen no outro lado você irá constatar que a posição nova é a errada e a primeiro posição foi a certa.
[editar]Lei de Clark
Outra lei, mas não tão famosa quanto a de Murphy, é um ditado popular da cultura ocidental que afirma que "Murphy era otimista". Lei de cunho mais pessimista e até mais "humorística", ironizando a Lei de Murphy.
[editar]Ver também
Referências
- ↑ a b c d e NASA Marshall Propulsion Academy. propulsion.msfc.nasa.gov. Página visitada em 16 de abril de 2012.
- ↑ International Space Hall of Fame. nmspacemuseum.org. Página visitada em 29 de dezembro 2012.
- Lei de Murphy - Brasil Escola. www.brasilescola.com. Página visitada em 16 de abril de 2012.
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