Cascaes, pode inserir no
seu blog.
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Luis Eduardo Knesebeck
De: João Carlos Cascaes <jccascaes@onda.com.br>
Para: 'Luis Eduardo Knesebeck' <luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br>
Enviadas: Domingo, 27 de Janeiro de 2013 18:08
Assunto: RES: Mais do mesmo?
Para: 'Luis Eduardo Knesebeck' <luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br>
Enviadas: Domingo, 27 de Janeiro de 2013 18:08
Assunto: RES: Mais do mesmo?
Luis
Excelente, colocou em blog?
Posso aproveitar seu texto e divulga-lo?
Abraços
Parabéns
Cascaes
O do Fábio é ótimo
De: Luis Eduardo Knesebeck [mailto:luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 25 de janeiro de 2013 11:40
Para: Joao Cascaes
Assunto: Mais do mesmo?
Enviada em: sexta-feira, 25 de janeiro de 2013 11:40
Para: Joao Cascaes
Assunto: Mais do mesmo?
O jornal O Globo publicou neste último dia 10 uma notícia de que o
governo estuda incorporar as usinas termelétricas no modelo energético básico
do país. Isto significa dizer que estas usinas não passarão a ser usadas
exclusivamente como ´back up´ das hidrelétricas, mas sim serão despachadas na
operação normal do sistema. Esta mudança foi endossada por técnicos, ao dizer
que o modelo de construção de usinas hidrelétricas a fio d´água (com pequeno
reservatório de acumulação) não permite a estocagem de água, como nas usinas
mais antigas.
Isto nos remete a uma consequência já admitida pelas autoridades governamentais, a de que a operação térmica importará em mais custo na tarifa paga pelo consumidor. Com a diferença que este custo será permanente e não temporário, como se tem dito nos últimos dias!
Lembrando da promessa da presidente Dilma de redução dos preços de luz para os brasileiros, já sabemos que o valor original prometido para o desconto foi mais prejudicado pela não adesão das usinas da CESP e CEMIG à renovação antecipada das concessões. ...e que a redução das tarifas de transmissão também incluiu na medida provisória um ressarcimento mensal para as transmissoras ao longo do novo prazo da concessão, que na prática significa uma adição a tarifa. ...e que os novos valores deverão ser reajustados na próxima revisão tarifária das distribuidoras, obviamente para cima devido ao uso de geração térmica em 2011-2012 ...e que...!
De tudo isto, é de se imaginar se os consumidores irão utilizar o valor que foi economizado da redução tarifária para poupança ou investimento. Ou se aumentarão os seus níveis de consumo de energia, mantendo os valores históricos de pagamento. Se a indústria e o comércio aproveitarem este momento favorável para investir esta sobra de caixa em, por exemplo, ações de eficientização, a iniciativa da presidente deverá ser aplaudida. Mas, por outro lado, se esta redução na tarifa de luz acarretar aumento no consumo de energia no país passaremos a conviver com mais do mesmo: alto consumo e ineficiência energética!
Luis Eduardo Knesebeck (luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br) é conselheiro master da Associação de Profissionais da Copel e gestor do Clube de Investimentos Iguaçu.
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