Polarização política – o pior
caminho para o Setor Elétrico
Infelizmente a luta pelo poder
palaciano e eleitoreiro pode colocar no circuito serviços essenciais
extremamente importantes. Temas que deveriam estar amadurecidos e funcionando,
tais como a reforma fiscal, a regulamentação das greves essenciais, a conclusão
de obras estratégicas e início de projetos importantes, a reforma política e
talvez constitucional (com profundidade) não aparecem na pauta ou desaparecem
sob pressões discretas do noticiário, afinal os patrocinadores da mídia paga
exercem com vigor o poder de censura.
Pior ainda, o Poder Executivo
federal usa e abusa dessa excrecência chamada Medidas Provisórias, dirigindo a
atenção dos parlamentares para o que lhe interessa. Os inúmeros escândalos
absorvem a opinião pública e assim o Brasil caminha em passos de tartaruga para
o que deveria ser um país rico, desenvolvido, forte e eficaz.
As corporações, dominadas por
sindicatos oportunistas, a maior parte delas, vivem em torno do próprio umbigo.
Nosso povo, em sua ignorância
funcional (que existe entre miseráveis, remediados, classe média e rica)
despreza temas importantes, preferindo coisas leves ou apaixonantes, como é o
caso do futebol.
A Medida Provisória 579 [(As Incoerências da MP 579) , (MP 579 -
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.) , (#Energia
#Artigo #MP 579 : Recuo para evitar fiasco maior. Por Heitor Scalambrini
Costa) ,
(FNU encaminha carta ao relator da Comissão Mista da
MP 579) ,
(Estratégia do governo para reduzir o custo da
energia não é correta) ], ganha contornos de campanha
eleitoral, pode? A revalidação de concessões ou relicitação, de qualquer tipo
de concessão de serviço essencial, em qualquer nível, deveria ser discutida
amplamente e com antecedência suficiente para se evitar improvisações.
Transparência? No Brasil, até por
capricho de chefetes, somos impedidos de filmar e divulgar o que se discute em
conselhos de pessoas criteriosamente escolhidas para assessorar secretários e
ministros...
Nosso povo precisa aprender a
discutir com profundidade questões que lhe afetam profundamente, ou continuará
escravo daqueles que têm acesso aos maiores e melhores escritórios de pessoas
eleitas, mas distantes de nosso povo, principalmente se em Brasília, um lugar
no meio do Planalto Central.
E o Setor Elétrico? Que “banzé”
nossa Presidente criou com a MP 579 (A PRESIDENTE DILMA E AS TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA) . Será que ela
esqueceu que os estados e municípios dependem do ICMS que se arrecada em torno
da Energia Elétrica, um dos poucos impostos confiáveis que lhes restaram? Ignorou
que energia deve ser usada criteriosamente e fábricas modernas reduzem os
efeitos de seus custos agregando tecnologia a seus produtos e racionalizando
suas instalações?
É mais fácil para o empresário
manter imensos escritórios com ar condicionado e outros luxos do que mudar
telhas de seus pavilhões onde seus operários trabalham, é simplesmente melhor
reclamar do custo da energia. A utilização racional da eletricidade e outros
combustíveis terão impactos positivos no dia seguinte à entrada em operação de
padrões inteligentes de trabalho e instalações.
O famoso custo Brasil demora a
baixar porque adotamos prioridades erradas. Do sul do Brasil, por exemplo, saem
inúmeros caminhões com produtos para embarcar em aviões cargueiros em São
Paulo. Por quê não transformar nossos aeroportos em verdadeiros terminais de
carga internacional? E os portos e estradas? Falta pouco para duplicar a
rodovia entre São Paulo e Torres, por quê demora tanto? Esse açougue vai
demorar quantos anos?
O transporte entre portos
brasileiros é ridículo. Um país com milhares de quilômetros de costa marítima e
rios gigantescos despreza algo que na Europa criaram artificialmente, fazendo
canais que passam até sobre rodovias.
Destruíram o Setor Elétrico que
parecia explodir em inúmeras obras. Querem baixar tarifas? Ampliem o Mercado
Livre até o nível do consumidor comum, aí teremos, inclusive, um balizamento do
custo real da energia elétrica e uma expectativa de riscos de falta deste
insumo precioso.
Lamentavelmente dirigem a
discussão parta o plano político partidário. Assim distraem a nação das
questões essenciais e tudo vira um jogo de torcidas.
Que triste sentir isso numa
administração que tem méritos espetaculares...
Cascaes
10.12.2012
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA:
http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Clebson, R. (s.d.). Estratégia do governo para
reduzir o custo da energia não é correta. Fonte:
http://ranilsonclebson.com/?p=13314
Costa, H. S. (s.d.). #Energia #Artigo #MP 579 :
Recuo para evitar fiasco maior. Por Heitor Scalambrini Costa. Fonte:
BLOGDOCACHORRÃO:
http://www.dihitt.com.br/barra/energia-artigo-mp-579-recuo-para-evitar-fiasco-maior-por-heitor-scalambrini-costa
Gonçalves, F. M. (s.d.). FNU encaminha carta ao
relator da Comissão Mista da MP 579. Fonte:
http://sinergiabahia.com.br/?p=3450
Melo, J. A. (s.d.). A PRESIDENTE DILMA E AS TARIFAS
DE ENERGIA ELÉTRICA. Fonte: Ilumina: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19986
MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO
DE 2012. (s.d.). Fonte:
planalto.gov.br:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm
Caso não existisse a MP e as concessões fossem relicitadas, pela menor tarifa, equivalente ao preço de O&M mais margem de lucro, não haveria queda no ICMS? Nessa sua linha de raciocínio sempre precisaremos de altas tarifas de energia para manter grandes arrecadações de ICMS! Na verdade os Estados devem reduzir seu custeio de modo a se adaptar à nova realidade, começando pela redução de cargos comissionados que não agregam valor ao pobre contribuinte. Reflita sobre isso Cascaes, você é inteligente.
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