Critérios, normas e lógicas
A energia é base passível de racionalização técnica e
econômica que, entretanto, esbarram em grandes interesses industriais.
Simplicidade é crime e a complicação gera postos de trabalho nem sempre
convenientes. A “Rio+20” (
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20) mostrou que o rei
estava nu e se prestarmos atenção descobriremos outras questões sujeitas a
julgamento, entre elas a excessiva concentração técnica em Brasília. Muitas
questões são de interesse local e não deveriam ser subordinadas a decisões de
tecnocratas de Brasília. O Brasil é gigantesco com cenários tão diversos quanto
a Ilha de Marajó e os pampas gaúchos. De remédios à eletricidade, tudo poderia
ter normas diferenciadas sob a supervisão de especialistas locais. Algo errado?
A competição e comparação de estatísticas bem feitas e honestas mostrariam
desvios perigosos.
Fizeram uma pergunta em um blog sob nossa responsabilidade:
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Anônimo deixou um novo comentário
sobre a sua postagem "Política Estadual para
Geração Distribuída e Energ...":
Caro Cascaes,
Com relação ao comentário acima, você teria uma opinião?
Saudações!”
Caro Cascaes,
Com relação ao comentário acima, você teria uma opinião?
Saudações!”
A resposta é: ótima se simplificar e se determinar lógicas de proteção
eficazes e de baixo custo, perfeitamente possíveis.
Desperdiçar energia é crime e poderíamos aproveitar melhor o que temos
com soluções simples, como, por exemplo, usando pequenos aerogeradores
simplesmente para aquecer água, assíncronos, conectados a resistências dentro
de tanques isolados termicamente.
Distribuição de energia? O quê que a ANEEL tem com isso?
Critérios de construção de usinas? Por que a ANEEL deve decidir quando
o impacto da usina é local?
A Constituição Federal merece ajustes urgentes.
Vimos as mudanças nos pinos e tomadas. A ABNT preferiu mudar tudo a
exigir um padrão construtivo melhor para o que existia. Quanta energia vamos
desperdiçar até termos todas as tomadas e pinos com o novo padrão? Cada
adaptador é um fator de risco e desperdício.
Isso para não falar da abominável precisão dos números publicados
quando, por exemplo, entramos em horário de verão. Parece que só a Justiça
Eleitoral se preocupa com a qualidade das informações prestadas aos
brasileiros.
Vivemos sob um gerenciamento técnico precário que será pior ou melhor
se distribuído.
O que não é justo é a imposição de caprichos federais a todos os
brasileiros.
Cascaes
29.6.2012
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20. (s.d.). Fonte:
Rio+20: http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20