quinta-feira, janeiro 29, 2015

Ferrovias e navios aguadeiros - ajustes e tecnologia urgentes

Ferrovias e navios aguadeiros
O mundo se ajustou aos petroleiros. Para a viabilização desses gigantes dos oceanos até guerras aconteceram, principalmente para a construção e exploração de canais enormes e clássicos. Os veículos com motores à explosão tinham e têm muita sede.
Transportam quantidades imensas de um líquido quase pastoso [ (1), (2), (3)].
E agora?
As mudanças climáticas deslocam as chuvas e inúmeras cidades costeiras e até ao longo de grandes rios podem ficar sem o líquido mais precioso que conhecemos, a água. Aquedutos, estações de tratamento de água, sistemas de distribuição de água tratada (normalmente anacrônicos, subdimensionados, mal feitos, mal mantidos (ficam sob a terra, ninguém vê)) e esgoto aliados a usos perdulários criam um potencial de carência em lugares nunca dantes imaginados.
A indústria naval e operadores de portos etc. poderiam ser ativados para ajustes necessários para a recepção de água, simplesmente.
Polidutos e até ferrovias seriam a salvação de cidades que cresceram demais em lugares inadequados, como as temos no planalto junto ao litoral brasileiro e espantosamente em lugares que deveriam ter H2O de boa qualidade, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro, onde, aliás, falta tudo desde sua origem pela absoluta negligência de seus administradores (apesar de alguns excelentes que mereceriam um panteão com registros e homenagens especiais).
Não sabemos exatamente o que acontecerá, a única certeza é a de que o clima está se transformando e pouco adianta reclamar, a Natureza é severa, não toma conhecimento dessas pulgas denominadas seres humanos.
É o momento da valorização das boas empresas de Engenharia e da organização urgente de estruturas industriais e técnicas para o futuro. Felizmente sabemos fazer, só não atinamos ainda para as soluções reais, exceto parar de tomar banho.
Nações que vivem em áreas desérticas sabem sobreviver, é isso o que sonhamos para nossos descendentes?
No Brasil rios gigantescos jogam água no Oceano Atlântico. Que tal coletar parte dessa água e levá-la para onde for necessário?
Evidentemente devemos radicalizar a proteção dos grandes rios e seus mananciais. É clássica a poluição de rios por mercúrio (mineração, indústrias), fertilizantes, agrotóxicos etc., isso sem falar nas cidades que fecham os olhos para a sujeira que produzem.
No Paraná até o Ministério Público entrou em ação para a necessidade de tratamento de esgotos (e lixo).
E os navios aguadeiros?
Devem estar nas pranchetas das nações mais inteligentes, logo vamos enxergá-los com bandeiras e tecnologia estrangeira.
Empresas altamente poluidoras ou com potencial para desastres para isso deveriam ser obrigadas por lei a se consorciarem para a criação de tecnologias preventivas, entre elas o transporte e tratamento de água de rios.
Falando dos navios e ferrovias aguadeiros a preparação das águas pode começar no porto ou estação de embarque e terminar na cidade receptora.
O que é importante é esquecer estatísticas ultrapassadas pelo desmatamento e criação de polos de convergência energética (cidades, por exemplo) e desenvolvermos soluções. Os navios aguadeiros poderão ter flexibilidade, viabilizando até a exportação da água, se é que isso já não acontece nos tanques de petroleiros que trazem poluição para nós.

Cascaes
29.01,2015

1. Barril (unidade). Wikipédia. [Online] http://pt.wikipedia.org/wiki/Barril_%28unidade%29
2. Petróleo. Wikipédia. [Online] http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo.
3. Petroleiro. Wikipédia. [Online] http://pt.wikipedia.org/wiki/Navio-petroleiro.


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