sexta-feira, junho 29, 2012

Critérios, normas e lógicas


Critérios, normas e lógicas
A energia é base passível de racionalização técnica e econômica que, entretanto, esbarram em grandes interesses industriais. Simplicidade é crime e a complicação gera postos de trabalho nem sempre convenientes. A “Rio+20” ( Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20) mostrou que o rei estava nu e se prestarmos atenção descobriremos outras questões sujeitas a julgamento, entre elas a excessiva concentração técnica em Brasília. Muitas questões são de interesse local e não deveriam ser subordinadas a decisões de tecnocratas de Brasília. O Brasil é gigantesco com cenários tão diversos quanto a Ilha de Marajó e os pampas gaúchos. De remédios à eletricidade, tudo poderia ter normas diferenciadas sob a supervisão de especialistas locais. Algo errado? A competição e comparação de estatísticas bem feitas e honestas mostrariam desvios perigosos.
Fizeram uma pergunta em um blog sob nossa responsabilidade:
“Anônimo noreply-comment@blogger.com
...
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Política Estadual para Geração Distribuída e Energ...":
Caro Cascaes,
Com relação ao comentário acima, você teria uma opinião?
Saudações!”
A resposta é: ótima se simplificar e se determinar lógicas de proteção eficazes e de baixo custo, perfeitamente possíveis.
Desperdiçar energia é crime e poderíamos aproveitar melhor o que temos com soluções simples, como, por exemplo, usando pequenos aerogeradores simplesmente para aquecer água, assíncronos, conectados a resistências dentro de tanques isolados termicamente.
Distribuição de energia? O quê que a ANEEL tem com isso?
Critérios de construção de usinas? Por que a ANEEL deve decidir quando o impacto da usina é local?
A Constituição Federal merece ajustes urgentes.
Vimos as mudanças nos pinos e tomadas. A ABNT preferiu mudar tudo a exigir um padrão construtivo melhor para o que existia. Quanta energia vamos desperdiçar até termos todas as tomadas e pinos com o novo padrão? Cada adaptador é um fator de risco e desperdício.
Isso para não falar da abominável precisão dos números publicados quando, por exemplo, entramos em horário de verão. Parece que só a Justiça Eleitoral se preocupa com a qualidade das informações prestadas aos brasileiros.
Vivemos sob um gerenciamento técnico precário que será pior ou melhor se distribuído.
O que não é justo é a imposição de caprichos federais a todos os brasileiros.

Cascaes
29.6.2012

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. (s.d.). Fonte: Rio+20: http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20 



















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